sexta-feira, 28 de julho de 2017

Empreendedorismo: Criatividade e Surpresas nas Apresentações de alto nível

 Começaram na semana  passada as apresentações dos trabalhos de Empreendedorismo. Foi solicitado a eles a criação de um pré Plano de Negócios.  Os educandos do I módulo em ADM do CETEP- Anexo de Boquira surpreenderam com a criatividade e autonomia nas realizações das atividades e na apresentação final.
 Apresentaram seus Planos de Negócios e seus próprios produtos.


 Levaram em consideração o mercado, a cultura e o meio ambiente.


 As apresentações foram organizadas. A palavra de ordem foi criatividade e ostentação.



















E Finalmente hoje finalizamos as apresentações. Parabéns a todos os estudantes que esforçaram e fizeram um trabalho de alto nível.

Fontes: Imagens dos próprios alunos e do professor.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Livro " Segurança do Trabalho"

Atenção!!


Compartilhando aqui a apostila que será usada nas Aulas da disciplina 'Biologia, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho'.

Para fazer Download é só clicar no botão de download abaixo:

sábado, 8 de julho de 2017

"Meus Poemas" : 6 novos poemas de Joselino Azevedo

Em breve serão publicados 6 poemas de autoria do professor Joselino Azevedo. Os 6 poemas estão distribuídos entre os 4 Volumes da Antologia " Meus Poemas", publicados pela Editora Beco dos Poetas & Escritores. 

Vejam as Capas e Contra Capas dos Volumes   








Em breve publicarei aqui os poemas e as opções de compra/ aquisição desses livros.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

TIPOS DE CONHECIMENTO

TIPOS DE CONHECIMENTO


Conhecer é elaborar um modelo de realidade" e "projetar ordem onde havia caos ". Três elementos são necessários para que haja conhecimento 
a) O sujeito, que é o ser que conhece;
b) O objeto, aquilo que o sujeito investiga para conhecer;
c)  A imagem mental em   forma de opinião, ideia ou conceito que resultam da relação sujeito-objeto e que passa a habitar a Subjetividade daquele que conhece.

Os tipos de conhecimentos usados pela humanidade:

a)  O Senso Comum: baseia-se na vivência espontânea da vida e é usado desde o surgimento do homem.  É o saber adquirido através de experiências vividas ou ouvidas do cotidiano.  Engloba costumes, hábitos, tradições normas éticas e tudo aquilo que se necessita  para  tentar  viver  bem .  Não é sistematizado,  não  usa de  procedimentos  metodológicos  nem  é  um  conhecimento aprofundado, resultando em  um   saber que  muitos chamam  de  saber  empírico,  vulgar  e  acrítico.
No senso comum não é necessário que haja  um   parecer  científico  para  que  se  comprove  o  que  é dito;  é  um   saber  informal que engloba até opiniões, estereótipos e preconceitos.   É um saber imediato, subjetivo, heterogêneo e acrítico, pois se conforma com o que é dito. ex:  o  conhecimento  de um  pescador,   um  agricultor,  um a  cozinheira,  um   jogador  de  futebol,  um   pedreiro,  um  índio  sobre o segredo das  plantas e animais da  selva, o racismo,  a homofobia, o geocentrismo, etc.
É importante salientar   que no senso  com um  reside  algumas  das  piores  atitudes  e  comportamentos  do  ser  humano  tais  como  o racismo, homofobia, m achismo, bullying, etc.  
b)  O conhecimento mítico: Trata-se de um conhecimento que tenta explicar os fenômenos da natureza através de representações sobrenaturais que não são logicamente raciocinadas nem resultantes  de experimentações  científicas.  Usa linguagem simbólica e imaginária, baseando-se na crença em seres fantásticos e suas histórias sobrenaturais, como sendo responsáveis pela  razão  de  ser do  existente.  Ex:  a mitologia grega, escandinava, indígena,  etc.  O mito não se resume ao passado: o  homem moderno  criou mitos,  alguns  deles  para  atender  a  ideologia dominante ou que ficaram no imaginário popular como um  defensor do povo (ex: Vargas) e da  república  brasileira  (ex:  Tiradentes,  criado  para  reforçar  no  imaginário  popular  os duvidosos  valores  da  república através de um  mártir criado para esse fim).
c)  Conhecimento teológico ou religioso:  Fundamenta-se na fé e também no uso da razão.  Usa a dedução, partindo de uma realidade universal para dar sentido a realidades   particulares.  Parte da compreensão e da aceitação da existência de uma divindade, que seria a razão de ser de  todas  as  coisas.  A divindade revela-se aos humanos e concede-lhe suas verdades.
Dessa maneira, a razão  não  precisa  compreender  esses  dogmas ,  mas  aceitá-los.  É esse processo que  o  conhecimento teológico  investiga  e tenta   explicar.  Esse conhecimento também vem a preencher uma  lacuna no ser  humano que a  ciência  não
Conseguiu resolver:  as angústias, os medos  (da  morte,  eternidade, etc ),  os  traumas, as  incertezas,  o vazio  existencial  que leva muitos a suicidar-se, a esperança  em um a cura impossível, etc.
d) Conhecimento filosófico:  É racional e tem como objetivo  a busca da  verdade. Ele é sistemático e procura a raiz das coisas, usando  o  rigor  lógico.  O conhecimento filosófico busca os  "porquês"  de  tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano
em  busca de respostas para as inúmeras perguntas  que  ele  próprio  pode formular.  Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio?
Para  onde  ele  vai?  Qual  é  o  valor da  vida  humana?  O que é o tempo? O que é o sentido da vida? Esse conhecimento  torna-se perigoso  para  a  política,  ciência  e  economia,  por  exemplo,  pois  vem  a  desmascarar  suas  reais  intenções,  nem   sempre éticas.
e)  Conhecimento   científico:  Também   é racional,  mas  utiliza-se de experimentos, observações,  comprovações e induções.  É sistemático, prevendo ainda  a  experimentação,  validação  e com provação  daquilo  a que pretende  provar.  Não está preocupado com questões morais ou éticas, ou seja, se será usada para o mal, ou para desempregar milhares de pessoas, ou para poluir. Está sempre em  mudança,  pois  uma  nova  verdade  vem  reprovar  ou  aperfeiçoar  um a  verdade  anterior. Ex: na  medicina,  alguns remédios que no passado eram dados como eficazes, hoje são descartados por conterem  ou provocarem  danos à saúde.
f)  Conhecimento   técnico: Está  voltado  para  a  aplicação  prática  e  a  operacionalização  do  conhecimento  científico. Este conhecimento objetiva o domínio do mundo e da natureza.  É especializado  e  específico  esmera n  a  aplicação de todos os  outros saberes que lhe podem ser úteis. Trata-se de  um  tipo de saber que auxilia o homem a agir no mundo, levando-os  às  mais diversas atividades visando  à  produção  técnica  da  vida.  Este conhecimento só é  estudado  em   escolas  técnicas  (ex :  SENAI,  Cefet, escolas  de enfermagem, faculdades de engenharia, etc). ex: o engenheiro e o técnico mecânico estão voltados  para  produzir  e manter  padrões  de engenharia   desenvolvidos  pela ciência,  ou  seja,  não  estão  criando nenhum   novo  saber, que  é  exclusivo  do conhecimento científico.
g)  Conhecimento artístico ou  estético:  É  mais  voltado  para  nossos   sentimentos  e para  as  questões  estéticas.  Todos os seres humanos o  possuem em maior ou menor  grau.  O simples fato  de  nos  preocuparmos  com  nossa  aparência já é um  exemplo.
Os gregos preocuparam- se  com   as   questões  de  estética   e  harmonia  visual,  chegando  a  elaborar  a  famosa  regra  de ouro para  tentar  calcular  o que  estaria  dentro ou fora dos  padrões  estéticos.  O conhecimento artístico   valoriza as experiências estéticas, proporcionando  refinamento  do espírito ao oferecer uma relação com senso do gosto,  do  belo  e  do  feio.  Experimentar a beleza e  extrair  dela  a  matéria  fundamental  para  o  refinamento  de si mesmo  é  a  finalidade  maior  de  tudo aquilo que se produz em  termos de artes e sem as quais o ser humano se empobrecido culturalmente. ex: O design de uma embalagem, de um  carro, de um  edifício,  a música e sua aplicação em divers as áreas da vida, até para  denunciar  injustiças sociais, etc


( Disponível em  http://pt.scribd.com/doc/13271773/tipos-de -conhecimentos. Acesso em 01.04.2011



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O QUÊ É SENSO COMUM?


O que é o senso comum?

TEXTO 01

Na nossa vida cotidiana necessitamos de um conjunto muito vasto de conhecimentos, relacionados com a forma como a realidade em que vivemos funciona: temos que saber como tratar as pessoas com as quais nos relacionamos, temos que saber como nos devemos comportar em cada uma das circunstâncias em que nos situamos no nosso dia-a-dia: a forma como nos comportamos em nossa casa é diferente da forma como nos comportamos numa repartição pública, numa balada, num cinema, na escola, etc. Estamos também rodeados de sistemas de transporte, de informação, de aparelhos diversos, com os quais temos que saber lidar. De fato, para apanharmos uma ônibus, por exemplo, temos que saber muitas coisas: o que é um ônibus e a sua função, como se entra num terminal, como se compra a passagem, como devemos esperar o ônibus, etc.
Estes conhecimentos, no seu conjunto, formam um tipo de saber a que se chama senso comum.
O senso comum é um saber que nasce da experiência quotidiana, da vida que os homens levam em sociedade. É, assim, um saber acerca dos elementos da realidade em que vivemos; um saber sobre os hábitos, os costumes, as práticas, as tradições, as regras de conduta, enfim, sobre tudo o que necessitamos para podermos orientar-nos no nosso dia-a-dia: como comer à mesa, acender a luz de uma sala, ligar a televisão, como fazer uma chamada telefônica, apanhar um táxi, o nome das ruas da localidade onde vivemos, etc.,etc...
É, por isso, um saber informal, que se adquire de uma forma natural (espontâneo), através do nosso contato com os outros, com as situações e com os objectos que nos rodeiam. É um saber muito simples e superficial, que não exige grandes esforços, ao contrário dos saberes formais (tais como as ciências) que requerem um longo processo de aprendizagem escolar.
O senso comum adquire-se quase sem se dar conta, desde a mais tenra infância e, apesar das suas limitações, é um saber fundamental, sem o qual não conseguiríamos nos orientar na nossa vida cotidiana.
Sendo assim, torna-se facilmente compreensível que todos os homens possuam senso comum, mas este varia de sociedade para sociedade e, mesmo dentro duma mesma sociedade, varia de grupo social para grupo social ou, também, por exemplo, de grupo profissional para grupo profissional.
Mas, sendo imprescindível, o senso comum não é suficiente para nos compreendermos a nós próprios e ao mundo em que vivemos, pois se na nossa reflexão sobre a nossa situação no mundo, nos ficarmos pelos dados do senso comum, por assim dizer os dados mais básicos da nossa consciência natural, facilmente caímos na ilusão de que as coisas são exatamente , aquilo que parecem, nunca nos chegando a aperceber que existe uma radical diferença entre a aparência e a realidade. Somos, imperceptivelmente, levados a consolidar um conjunto solidário de certezas, das quais, como é óbvio, achamos ser absurdo duvidar (chama-lhes "crenças silenciosas"): temos a certeza de que existimos, de que as coisas que nos rodeiam existem, que aquilo que nos acontece é irrefutável, etc...
Contudo essas certezas são questionáveis, pois se baseiam em aparências. E há muitas aparências que se nos impõem com uma força quase irresistível, por exemplo: aparentemente o Sol move-se no céu (não é verdade que esta foi uma convicção aceita, durante muitos séculos, pela comunidade científica?). Podemos mesmo aprender a medir o tempo a partir desse movimento aparente. Mas, na realidade, esse movimento aparente do Sol é gerado pelo movimento de rotação da terra.
Mas esta distinção entre aparência e realidade, da qual não nos podemos libertar por causa da nossa natureza (ou melhor, da constituição dos nossos órgãos sensoriais e do nosso sistema nervoso), está dependente da diferença que existe entre o conhecimento sensível e o conhecimento racional.
O conhecimento que temos através dos sentidos é forçosamente incompleto e filtrado, pois os nossos órgãos receptores só são estimulados por determinados fenómenos físicos, deixando de lado um campo quase infinito de possíveis estímulos (por exemplo, os nossos olhos não captam quer a radiação infravermelha, quer a radiação ultravioleta, ao passo que há seres vivos que o podem fazer, o mesmo se passando com os ultra-sons). É portanto inquestionável que não conhecemos, sensorialmente, a realidade tal como ela é.
Sendo assim, os sentidos parece que nos enganam, pois os dados que nos fornecem acerca da realidade são insuficientes para alcançarmos um conhecimento verdadeiro, ou objetivo, da mesma.
Por isso a Razão permite-nos alcançar conhecimentos que nunca poderíamos alcançar através dos sentidos.

As principais características do senso comum

Caráter empírico – o senso comum é um saber que deriva diretamente da experiência quotidiana, não necessitando, por isso de uma elaboração racional dos dados recolhidos através dessa experiência.
Caráter acrítico – não necessitando de uma elaboração racional, o senso comum não procede a uma crítica dos seus elementos, é um conhecimento passivo, em que o indivíduo não se interroga sobre os dados da experiência, nem se preocupa com a possibilidade de existirem erros no seu conhecimento da realidade.
Caráter assistemático – o senso comum não é estruturado racionalmente, tanto ao nível da sua aquisição, como ao nível da sua construção, não existe um plano ou um projeto racional que lhe dê coerência.
Caráter ametódico – o senso comum não tem método, ou seja, é um saber que não segue nenhum conjunto de regras formais. Os indivíduos adquirem-no sem esforço e sem estudo. O senso comum é um saber que nasce da sedimentação casual da experiência captada ao nível da experiência quotidiana.
Caráter aparente ou ilusório – Como não há a preocupação de procurar erros, o senso comum é um conhecimento que se contenta com as aparências, formando por isso, uma representação ilusória, "deturpada e falsa", da realidade.
Caráter coletivo – O senso comum é um saber partilhado pelos membros de uma comunidade, permitindo que os indivíduos possam cooperar nas tarefas essenciais à vida social.
Carácter subjetivo – O senso comum é subjetivo, porque não é objetivo: cada indivíduo vê o mundo à sua maneira, formando as suas opiniões, sem a preocupação de as testar ou de as fundamentar num exame isento e crítico da realidade.
Caráter superficial – O senso comum não aprofunda o seu conhecimento da realidade, fica-se pela superfície, não procurando descobrir as causas dos acontecimentos, ou seja, a sua razão de ser que, por sua vez, permitiria explicá-los racionalmente.
Caráter particular – o senso comum não é um saber universal, uma vez que se fica pela aquisição de informações muito incompletas sobre a realidade ( por isso também se diz que ele é fragmentário ), não podendo, assim, fazer generalizações fundamentadas.
Caráter prático e utilitário – O senso comum nasce da prática quotidiana e está totalmente orientado para o desempenho das tarefas da vida quotidiana, por isso as informações que o compõem são o mais simples e diretas possível.

Texto complementar:

"O senso comum é um saber que está presente em todas as sociedades e em todos os indivíduos (todos são dotados de senso comum). Mas o senso comum é plural, variando de sociedade para sociedade e modificando-se com o decorrer dos tempos.
O senso comum, enquanto princípio de sociabilidade, constitui o acordo mínimo exigível para que qualquer sociedade funcione como tal; ele assegura a coesão indispensável para que se possa falar de comunidade e de vida coletiva.
Ele é princípio de equilibração, essencial a toda a sociedade, entre a dimensão do indivíduo e a dimensão do coletivo ou dito de outra forma, da sujeição do indivíduo às normas da vida coletiva.
O senso comum é também o senso tradicional. Costumamos dizer: "sempre foi assim" para justificar um procedimento que nos criticam. ( comentar )
O senso comum transporta e naturaliza um conjunto de convenções implícitas ou intrínsecas ao agir humano coletivamente dimensionado. Neste sentido, ele é conducente ou solidário de uma aceitação que assinala uma passividade inerente e indispensável face às exigências práticas e pragmáticas da vida. Como se adquire o senso comum? Ele é fruto da aprendizagem e educação que espontânea e/ou institucionalmente recebemos enquanto membros de uma comunidade." (comentar )

José Manuel Girão e Rui Alexandre Grácio
Fonte: www.espanto.info

ATIVIDADE

A partir da leitura do texto sobre Senso Comum, responda:
1°)  O que você entende por Senso comum? Cite um exemplo.
2º) Quais são suas características? Cite um ditado popular.
3º) Leia o Texto Complementar e comente com suas palavras, as frases que estão em destaque.

4º) Senso comum e ciência são conhecimentos contraditórios? Explique.


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