O Lançamento ocorreu no dia 30 de Julho (Domingo) no Sarau Matinal Beco dos Poetas, CEU Caminho do Mar (Endereço: Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 5241 - Vila do Encontro, São Paulo - SP, 04325-001) início às 10 horas.
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UM SONHO
Um dia eu sonhei,
Sonha com o amor, um sonho preso na triste realidade
de ser apenas um sonho,
Um sonho que às vezes nada é,
Um sonho que às vezes é tudo,
Mas que continua sendo um sonho
Tão subjetivo como a vida,
Tão audacioso como viver,
Um sonho que é tão irreal como a realidade,
Um sonho assim,
Apenas um sonho
Tão completo e incompleto ao mesmo tempo
Um sonho que impulsiona,
Um sonho que nos faz cantar,
Ou que ao perdê-lo nos faz chorar.
Mas um dia eu sonhei,
Sonhei que o sonho é o mistério da vida,
Que só quem sonha pode amar… Então não importa se é
real ou irreal,
Se iremos conquistar ou não, o que realmente importa é
sonhar com um mundo melhor e fazer do nosso planeta um
sonho, um lindo sonho.
AZEVEDO, Joselino Rodrigues Santos. Um Sonho. In SENA, M.M. N.(Ed) e SANTOS, M. J. (Coord.
Ed.). Meus Poemas. Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores, São
Paulo, 2017. Vol. I, P. 80.
JOÃO E MARIA
João amava Maria, Maria amava João!
João amava Maria, Maria amava João!
Maria amava João, João amava Maria!
Um amor, um amor de loucura!
Um amor sem perdão!
João amava Maria,
Maria amava João!
Eles sonhavam com o céu, com seu pedacinho de chão.
João amava Maria, Maria amava João,
Mas as brigas eram constantes.
João amava Maria, Maria amava João,
Mas os ciúmes eram presentes!
João amava Maria,
Mas… Fim!
AZEVEDO, Joselino Rodrigues Santos. João e Maria. In SENA, M.M. N.(Ed) e SANTOS, M. J. (Coord.
Ed.). Meus Poemas. Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores, São
Paulo, 2017. Vol. II, P. 84.
A CONDENAÇÃO DA EXCLUSÃO
Porque severo castigo me deste?
Tão injuriado a vida me fizeste.
Sonho que se tornou pesadelo,
Do amor, sirva apenas de modelo.
Tão inesperado a vida me apresenta
Volúvel sentimento
Que a minha alma atormenta
Minha alma sente a dor da mortal angústia,
Sobeste te o que me custa,
Viver, simplesmente por viver!
Queria ter do futuro, a visão de mim,
Saber que rumo eu ia ter, por fim,
Não teria essa infinita condenação
Amaria a pessoa certa,
Não teria tanta separação,
Antecipava as felicidades
Não teria tanta ansiedade
Mas tão incerto vejo o futuro nos meus olhos.
Sou o engano que consome minha alma,
Tão enganado tenho eu mesmo,
Ferida que o sangue deságua no coração,
Atitudes que a vida não me dá a chance de perdão.
Estou triste e só,
Abatido e cansado,
Estou do mundo apartado,
Não conheci a vida das fadas,
Isto é apenas ilusão,
A realidade é que neste mundo não há inclusão.
AZEVEDO, Joselino Rodrigues Santos. A Condenação da Exclusão. In SENA, M.M. N.(Ed) e SANTOS, M. J. (Coord.
Ed.). Meus Poemas. Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores, São
Paulo, 2017. Vol. III, P. 79-80.
DECLARAÇÃO
São tantos os sonhos, mas uma só meta;
São tantas as paixões, mas um só amor;
São tantas as estrelas, mas escolhi os seus olhos;
São tantos os desejos, mas escolhi os seus beijos;
São tantas as rosas, mas eu prefiro os seus lábios;
São tantas as músicas, mas nenhuma tão suave como sua voz;
São tantas histórias, mas nenhuma tão especial como as de amor;
São tantas as crenças, mas acredito apenas no amor;
Tão raros são os diamantes, mas nenhum tem a beleza do seu
sorriso;
Tão fascinantes são as esmeraldas, mas nenhuma é tão bela como
teus olhos castanhos;
Tão fascinantes és o teu sorriso;
Tão doce são os teus lábios;
Tão quente és teus beijos e acolhedores os teus braços.
AZEVEDO, Joselino Rodrigues Santos. Declarção. In SENA, M.M. N.(Ed) e SANTOS, M. J. (Coord.
Ed.). Meus Poemas. Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores, São
Paulo, 2017. Vol. III, P. 81.
FUTURO INCERTO
Busco no olhar do infinito horizonte
Respostas sem perguntas,
Algo de mistério
Que atrai, envolve.
Algo tão perto
Que me faz sentir tão distante.
Procuro sonho.
A magia do futuro
Busco…
Estudo,
Corro,
E o perto se faz longe, volúvel,
E perde-se no horizonte da imaginação.
A minha alma em sufoco tormento, pergunta:
– O que serei?
– Para onde vou?
O que me reserva esse futuro
Constante e incerto?
De que mais vale?
Se sorri ou se choro
Sempre andarei nessa estrada desconhecida
Não depende de mim
Essa é a vida
AZEVEDO, Joselino Rodrigues Santos. Futuro Incerto. In SENA, M.M. N.(Ed) e SANTOS, M. J. (Coord.
Ed.). Meus Poemas. Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores, São
Paulo, 2017. Vol. IV, P. 76-77.
AMOR MODERNO
Primeira apresentação conhecimento.
E depois?
Depois admiração
Depois tempo
E depois?
Mais depois um pouco veneração
Depois consequência circunstância.
Olhar mágico, desejo, atração.
Depois vontade
Depois música
Depois dança.
Conhecimento tocar-se
A atração, paixão, a pele
Arrebentar-se o desejo
Ilusões, alucinações
Mágicas fantasias
Momentos deslumbrantes
Do mais belo dia
Sonho que se constrói no momento
Que nem se quer sabia
Ficam para traz os caretas,
Que constrói mágicos sonhos
Para um só dia
O primeiro dia,
Ah! O primeiro dia…
Amores modernos,
Que só a atração os guia,
Que nem se quer
Sabe a mágica
Do primeiro dia
Desinteressado amor
Que traz a vida vazia
Enche-me de repugnância
Por me esquecer um dia,
Amores modernos,
Que para os braços
De outras me guia
E assim se faz todo dia.
O tempo passa
Nos dias não me falta,
Quem os meus desejos sacias,
Capricho meu,
Dessa vida vazia.
E depois?
Depois desses amores inventados,
Dos momentos passados
Louco alucinado
Fotografias
Pedaços de histórias
De uma vida,
Vivida, sonhada, abusada,
Depois tudo,
Depois nada
Acaba aqui nesta estrada,
Adeus amores modernos
Adeus vida desordenada,
Amores da madrugada,
Chegou minha amada,
Deixa-me ser feliz com ela
Ô vida desencontrada.
AZEVEDO, Joselino Rodrigues Santos. Amor Moderno. In SENA, M.M. N.(Ed) e SANTOS, M. J. (Coord. Ed.). Meus Poemas. Grupo Editorial Beco dos Poetas e Escritores, São Paulo, 2017. Vol. IV, P. 78-79.
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